domingo, 25 de julho de 2010

A amazônia em mim.

Outro dia a Aline Sillos chegou com uma idéia meio louca para a equipe. Ela propôs que todos fizéssemos uma tatuagem em nossos corpos sobre o Rondon para que nunca mais esquecêssemos do que vivemos aqui em Teixeirópolis. Na hora eu respondi: "mas olha, nem a pau que eu vou me tatuar". Foi um banho de água fria naquela empolgação dela. A idéia acabou ficando de lado, então.
Mas olha como as coisas são. Um ou dois dias depois começaram a brotar feridas no meu corpo, talvez picadas de algum inseto amazônico que eu agora descobri ser alérgica. Precisei tomar remédio, passar pomadas, mais e mais repelentes, além de aparelhos para mosquito e atenção redobrada com esses bichinhos que parecem inofensivos ao primeiro olhar.
E, assim, num passe de mágica estou "tatuada", com as pernas marcadas por esta experiência incrível. E, sabe, mesmo com a possibilidade real de ficar completamente manchada por sabe-se lá quanto tempo (ou para sempre, como algumas senhorinhas daqui me mostraram em suas cicatrizes), eu pouco me importo. "Quero viver tudo que há para viver"! Com ou sem manchas!
Até mesmo porque as marcas deste Rondon jamais sairão da minha memória. Mesmo que um dia as cicatrizes vão embora.

Aline A.



Minhas feridinhas depois de três dias de antialérgicos e pomadas para picadas de insetos.




Alice e eu com nossos novos itens inclusos no Kit do Rondonista. Apesar de que só tem mesmo feito efeito para ela.

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